Segundo o autor não é apenas uma obra sobre quilombolas é uma obra com autorias textuais e cartográficas também quilombolas. Aí se encontra o cerne a partir do qual identifico diferentes áreas de encontros e trocas presentes no Atlas.
Para você encontrar-se com a conhecimento são 426 páginas riquíssimas em seu texto e na qualidade e quantidade de imagens, um Atlas. Confira!
- PRIMEIRO VOLUME: CARTOGRAFIAS COLONIAIS. Acesse aqui.
- Comentário: (...)construídas com e a partir de cada comunidade quilombola. Com inspiração em Antonio Bispo dos Santos (2015), às cartografias contracoloniais, que surgem do processo do mapeamento co-participativo, representam as narrativas territoriais de nove comunidades quilombolas de Porto Alegre¹, pois cada qual, com suas particularidades, guarda consigo o registro das permanências e das resistências, que se entrelaçam em um panorama de segregação e de sobrevivência no ambiente urbano, sendo fortemente invisibilizado na cidade de Porto Alegre. Além dos estudos técnicos, o encerramento de cada capítulo é dedicado à apresentação de atividades pedagógicas com o objetivo de promover a reflexão e as práticas da educação para a diversidade no temário proposto pela lei 10.639/03.
- SEGUNDO VOLUME: EPISTEMOLOGIAS QUILOMBOLAS. Acesse aqui.
- Comentário: (...) apresentamos através da contribuição de diversos autores as diferentes formas e possibilidades de compreender os quilombos e seus movimentos, permeando questões teóricas e metodologias, que se inscrevem na resistência, na resiliência e na formação da construção de territórios quilombolas, de modo a articular uma constelação de pesquisadoras, pesquisadores, militantes do movimento quilombola, educadores e educadoras que, ao longo de suas trajetórias profissionais e de suas atuações políticas, junto aos movimentos sociais, compartilham conhecimentos acumulados em suas experiências de pesquisa, de ensino e de extensão em comunicação.
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