segunda-feira, 27 de novembro de 2023
O Poder Público - uma História na Cidade Baixa.
Há muitas Histórias ainda não contadas. Elaine Espíndola, registra sua História de Vida que faz parte da História de Porto Alegre não contada. Confira.
Elaine é testemunha viva do tratamento do Estado à diáspora, narra experiência vivida ao contato com proprietário de pessoas excravizadas. Fonte primária viva, preciosidade para o historiador, no vídeo a seguir,confira!
Transcrição da fala deste vídeo:
(...)Quando fui pagar um aluguel, que os famosos cortiços, que se chama, que se lê na literatura, aqui na Cidade Baixa, também existiu, nós moramos em cortiço. E fui pagar o aluguel, naquele dia, o proprietário estava fazendo 93 anos uma coisa assim, e sabe o que ele me disse: engraçado a senhora hoje tá aqui me pagando e eu queria lhe dizer uma coisa: "quando eu fiz oito anos, eu ganhei dois escravos de presente". Aqui, há pouco tempo. Eu tenho 73 anos mas isso pra mim é como se fosse ontem. Porque a Cidade Baixa tem todo esse aparato, dessa história, só valorizada e tida como muito bela, como um lugar só cultural e da noite.
Mas ela tem essas histórias de vida: e, porque ele ganhou esses dois escravos, com oito anos. Para que não fossem embora, João Alfredo, eu morava na Rua João Alfredo. Porque ao poder público interessava esta colonização, este povo, pra nós, não.
Se você quer assistir algum outro vídeo da Elaine que completam sua fala, decida abaixo:
A ancestralidade move montanhas e deixa marcas.
Ademarcação do Mocambo, luta diária.
Encontro de etnias, luta e resistência.
A sobrevivência na base da intuição.
Quilombo Mocambo, não é tamanho, é cultura!
O poder público - uma história na Cidade Baixa.
Aqui você assiste o vídeo completo, em duas partes, e encontra a transcrição completa de sua fala.
https://www.ufrgs.br/poancestral/
https://poancestralblog.blogspot.com/
@poancestral
@museu.ufrgs
@cphiserer.2023
@simpapoa
@facedufrgs
@ppgmuspoa
@observatorioufrgs
@atempapoa
@neabiufrgs
@observametropoa
ARQUEOLOGIA RECURSO PEDAGÓGICO
ARQUEOLOGIA
"No Brasil, o fazer arqueológico se dá no âmbito das universidades e museus, os quais em geral mantêm revistas e páginas online para a divulgação de pesquisas científicas e materiais didáticos na temática. Além destas, há um contexto de pesquisa relacionado ao licenciamento ambiental que produz muito material didático nas ações de educação patrimonial. Toda esta pesquisa arqueológica realizada no país é coordenada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN –, que também mantém online informações de pesquisas e publicações, sendo uma excelente base de dados. Além destes sítios, um bom local para iniciar pesquisas para trazer estes conteúdos e debates para a sala de aula é o Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia – AMAA³ –, que disponibiliza ciber exposições, acervos e materiais educativos, incluindo planos de aulas."
AMAA - http://www.amaacervos.com.br
IPHAN - https://www.gov.br/iphan/pt-br
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RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
- MAPA DE OCUPAÇÕES INDÍGENAS ATUAIS E EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
- Trabalho de conclusão de Docentes em História da UFRGS, comentário aqui. Acesse o mapa aqui.
- ATLAS DA PRESENÇA QUILOMBOLA EM PORTO ALEGRE/RS.
- PRIMEIRO VOLUME: CARTOGRAFIAS COLONIAIS. Acesse aqui.
- Comentário: (...)construídas com e a partir de cada comunidade quilombola. Com inspiração em Antonio Bispo dos Santos (2015), às cartografias contracoloniais, que surgem do processo do mapeamento co-participativo, representam as narrativas territoriais de nove comunidades quilombolas de Porto Alegre¹, pois cada qual, com suas particularidades, guarda consigo o registro das permanências e das resistências, que se entrelaçam em um panorama de segregação e de sobrevivência no ambiente urbano, sendo fortemente invisibilizado na cidade de Porto Alegre. Além dos estudos técnicos, o encerramento de cada capítulo é dedicado à apresentação de atividades pedagógicas com o objetivo de promover a reflexão e as práticas da educação para a diversidade no temário proposto pela lei 10.639/03.
- SEGUNDO VOLUME: EPISTEMOLOGIAS QUILOMBOLAS. Acesse aqui.
- Comentário: (...) apresentamos através da contribuição de diversos autores as diferentes formas e possibilidades de compreender os quilombos e seus movimentos, permeando questões teóricas e metodologias, que se inscrevem na resistência, na resiliência e na formação da construção de territórios quilombolas, de modo a articular uma constelação de pesquisadoras, pesquisadores, militantes do movimento quilombola, educadores e educadoras que, ao longo de suas trajetórias profissionais e de suas atuações políticas, junto aos movimentos sociais, compartilham conhecimentos acumulados em suas experiências de pesquisa, de ensino e de extensão em comunicação.
arqueologia
"No Brasil, o fazer arqueológico se dá no âmbito das universidades e museus, os quais em geral mantêm revistas e páginas online para a divulgação de pesquisas científicas e materiais didáticos na temática. Além destas, há um contexto de pesquisa relacionado ao licenciamento ambiental que produz muito material didático nas ações de educação patrimonial. Toda esta pesquisa arqueológica realizada no país é coordenada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN –, que também mantém online informações de pesquisas e publicações, sendo uma excelente base de dados. Além destes sítios, um bom local para iniciar pesquisas para trazer estes conteúdos e debates para a sala de aula é o Acervo Multimídia de Arqueologia e Antropologia – AMAA³ –, que disponibiliza ciber exposições, acervos e materiais educativos, incluindo planos de aulas."
AMAA - http://www.amaacervos.com.br
IPHAN - https://www.gov.br/iphan/pt-br
QUEM SOMOS
PoAncestral - muito além de 250 é uma iniciativa conjunta do Coletivo de Professoras e Professores de História da Rede Municipal de Ensino de Porto Alegre (CPHIS) e da Associação dos Trabalhadores em Educação do Município de Porto Alegre (ATEMPA), com apoio do Laboratório de Ensino de História e Educação da UFRGS (LHISTE), Observatório das Metrópoles (Núcleo Porto Alegre), Museu da UFRGS, Observatório Astronômico, Curso de Museologia (UFRGS), Faculdade de Educação (UFRGS) e Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI/UFRGS).
(...) Como nascem as coisas que não existem? De onde vem o que antes não era o que hoje é? Onde se localiza a energia indispensável à vida, que ativa a criação libertária e faz o moinho da Utopia girar? O que é gerador de algo novo senão a negação do existente? Do que é insuficiente? Daquilo que brota da angústia-inquietação diante do que falta? Da indignação com o povo da mercadoria que causa, de forma intencional e perversa, a dor-sentida-da-negação-e-da-invisibilidade? São das contradições, expostas no osso, que se revela os podres poderes e seus desejos insaciáveis de barbárie, a repetir mentiras para enganar os ingênuos e manter privilégios e status para si, para sua prole, para os senhores da casa-grande - barões do agronegócio, da especulação imobiliária, dos bancos, da grande mídia burguesa, das grandes redes comerciais - vendilhões nos templos das ilusões.
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(...) UMA OUTRA CIDADE POSSÍVEL
Uma outra cidade possível, na qual caibam todos os mundos, nasce do reconhecimento e valorização de nossas raízes ancestrais e insurgentes! PoAncestral insurgente e potencialmente subversiva à ordem vigente é aquela construída cotidianamente pelas gentes indígenas, negras, quilombolas e periféricas, que trabalham nos canteiros de obras, na limpeza, na saúde, nas escolas, nas feiras, no transporte público na cidade. Gentes às centenas de milhares, que tem nomes, sobrenomes, memórias, cicatrizes, desejos, direitos, que não cabem em uma caixinha dos 250 anos de uma cidade que, sob uma coalizão declaradamente privatista e elitista, vira às costas aos interesses e necessidades da população trabalhadora.
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